“Donas da Própria História” promove sororidade e conscientização em Montes Claros

O projeto “Donas da Própria História” surgiu em 2022 com o objetivo de fortalecer a sensibilidade entre mulheres, utilizando a escuta ativa de histórias contadas por elas mesmas. A iniciativa é da Câmara da Mulher Empreendedora, um núcleo de mulheres criado na Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros, que busca ampliar a visão da sociedade sobre o empreendedorismo feminino, promovendo atividades que gerem maior sensibilização, networking e conexão entre elas.

O painel do projeto, que carrega a logomarca do “Donas da Própria História”, bem como a da Câmara e suas mantenedoras, oferece uma experiência única: seis fones de ouvido estão disponíveis para que os participantes possam ouvir relatos impactantes de mulheres que vivenciaram diferentes formas de violência, além de depoimentos de advogadas que atuam no combate a essas violações.

Entre os dias 19 e 23 de agosto, o projeto estará sediado na Escola Municipal Dona Vidinha Pires, na Av. Crisantino de Almeida, 55 – Bairro Vargem Grande II, em Montes Claros, participando das atividades do “Agosto Lilás” — um mês dedicado à Lei Maria da Penha e à conscientização e combate à violência contra a mulher. As escolas do município estão engajadas em promover ações junto a alunos, famílias, servidores e a comunidade, utilizando rodas de conversa, palestras e mobilizações para discutir a temática.

“Donas da Própria História leva relatos de mulheres que sofreram violência, bem como de advogadas que atuam no combate a estas violências”, destaca Letícia Novato, Diretora de Responsabilidade Social da Câmara da Mulher Empreendedora. Ela reforça “a importância do projeto na construção de um mundo mais justo e menos violento, onde as mulheres possam empreender de forma plena, contribuindo ativamente para a economia de suas cidades”.
“O projeto não só promove a conscientização sobre a violência contra a mulher, mas também celebra a força feminina, criando um espaço para que essas histórias sejam ouvidas e compreendidas, gerando impacto positivo e transformador na sociedade”, conclui a presidente da CME, Jacyara Ferreira.